De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.


De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.


De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

2 comentários:

Elaynne Camilla disse...

Oi, Prima!!!

Adorei seu cantinho... tá a tua cara mesmo! Delicada e romântica.
Já linkei teu blog, assim sempre estarei por dentro das novidades...
Gostei muito dos poemas que vc escolheu até agora.
Uma dica: procure as letras e os poemas da Alice Ruiz... vc vai gostar do estilo dela!

Bjim!

Srta. Camilla disse...

Oi, Prima!

Só para vc ter contato com as minhas múltiplas personalidades no blogspot... kkkkkk

Esse é o que escrevo sobre os livros de romance.

Bjim! Intémais!

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